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sábado, 31 de outubro de 2009

HALLOWEEN e o fim do Verão

A origem do Halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às actuais abóboras ou da famosa frase “Gostosuras ou travessuras”, exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o Halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de Outubro e 2 de Novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente “fim do verão” na língua celta). A celebração do Halloween tem duas origens que no decorrer da História se foram misturando:

A origem pagã tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objectivo fazer culto aos mortos. A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 a.C) acabou misturando a cultura latina com a celta.Em fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades. Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre ela: tudo era transmitido oralmente de geração para geração. Sabe-se que as festividades do Samhain eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de Novembro (a meio caminho entre o equinócio de verão e o solstício de inverno). Eram precedidas de uma série de festejos que duravam uma semana, e davam início ao ano novo celta. A “festa dos mortos” era uma das suas datas mais importantes, pois celebrava o que para nós seriam “o céu e a terra” (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. A festa era celebrada com ritos presididos pelos sacerdotes druidas, que actuavam como “médiuns” entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar os seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo;

A origem Cristã: desde o século IV a Igreja consagrava um dia para festejar “Todos os Mártires”. Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (panteão) num templo cristão e dedicou-o a “Todos os Santos”, a todos os que nos precederam na fé. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de Maio, mas o Papa Gregório III(† 741) mudou a data para 1º de Novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de Outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e “All Hallow Een” até chegar à palavra actual “Halloween”.

Etimologia: posto que, entre o pôr-do-sol do dia 31 de Outubro e 1° de Novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês), acredita-se que assim se deu origem ao nome actual da festa: Hallow Evening -> Hallowe’en -> Halloween. Rapidamente se conclui que o termo “Dia das bruxas” não é utilizado pelos povos de língua inglesa, sendo essa uma designação apenas dos povos de língua (oficial) portuguesa. Outra hipótese é que a Igreja Católica tenha tentado eliminar a festa pagã do Samhain instituindo restrições na véspera do Dia de Todos os Santos. Este dia seria conhecido nos países de língua inglesa como All Hallows’ Eve. A relação da comemoração desta data com as bruxas propriamente ditas teria começado na Idade Média no seguimento das perseguições incitadas por líderes políticos e religiosos, sendo conduzidos julgamentos pela Inquisição, com o intuito de condenar os homens ou mulheres que fossem considerados curandeiros e/ou pagãos. Todos os que fossem alvo de tal suspeita eram designados por bruxos ou bruxas, com elevado sentido negativo e pejorativo, devendo ser julgados pelo tribunal do Santo Ofício e, na maioria das vezes, queimados na fogueira nos designados autos-de-fé. Essa designação perpetuou-se e a comemoração do Halloween, levada até aos Estados Unidos pelos emigrantes irlandeses (povo de etnia e cultura celta) no século XIX, ficou assim conhecida como “dia das bruxas”, uma lenda histórica. Se analisarmos o modo como o Halloween é celebrado hoje, veremos que pouco tem a ver com as suas origens: só restou uma alusão aos mortos, mas com um carácter completamente distinto do que tinha ao princípio. Além disso foi sendo pouco a pouco incorporada toda uma série de elementos estranhos tanto à festa de Finados como à de Todos os Santos. Entre os elementos acrescidos, temos por exemplo o costume dos “disfarces”, muito possivelmente nascido na França entre os séculos XIV e XV. Nessa época a Europa foi flagelada pela Peste Negra, que dizimou perto da metade da população do Continente, criando entre os católicos um grande temor e preocupação com a morte. Multiplicaram se as Missas na festa dos Fiéis Defuntos e nasceram muitas representações artísticas que recordavam às pessoas a sua própria mortalidade, algumas dessas representações eram conhecidas como danças da morte ou danças macabras. Alguns fiéis, dotados de um espírito mais burlesco, costumavam adornar na véspera da festa de finados as paredes dos cemitérios com imagens do diabo puxando uma fila de pessoas para a tumba: papas, reis, damas, cavaleiros, monges, camponeses, leprosos, etc. (afinal, a morte não respeita ninguém). Também eram feitas representações cénicas, com pessoas disfarçadas de personalidades famosas e personificando inclusive a morte, à qual todos deveriam chegar. Possivelmente, a tradição de pedir um doce, sob ameaça de fazer uma travessura (trick or treat, “doce ou travessura”), teve origem na Inglaterra, no período da perseguição protestante contra os católicos (1500 1700). Nesse período, os católicos ingleses foram privados dos seus direitos legais e não podiam exercer nenhum cargo público. Além disso, foram lhes infligidas multas, altos impostos e até mesmo a prisão. Celebrar a missa era passível da pena capital e centenas de sacerdotes foram martirizados. Produto dessa perseguição foi a tentativa de atentado contra o rei protestante Jorge I. O plano, conhecido como Gunpowder Plot (“Conspiração da pólvora”), era fazer explodir o Parlamento, matando o rei, e assim dar início a um levante dos católicos oprimidos. A trama foi descoberta em 5 de Novembro de 1605, quando um católico converso chamado Guy Fawkes foi apanhado guardando pólvora na sua casa, tendo sido enforcado logo em seguida. Em pouco tempo a data converteu-se numa grande festa na Inglaterra (que perdura até hoje): muitos protestantes celebravam-na usando máscaras e visitando as casas dos católicos para exigir deles cerveja e pastéis, dizendo lhes: trick or treat(doce ou travessuras). Mais tarde, a comemoração do dia de Guy Fawkes chegou à América trazida pelos primeiros colonos, que a transferiram para o dia 31 de Outubro, unindo-a com a festa do Halloween, que havia sido introduzida no país pelos imigrantes irlandeses. Vemos, portanto, que a actual festa do Halloween é produto da mescla de muitas tradições, trazidas pelos colonos no século XVIII para os Estados Unidos e ali integradas de modo peculiar na sua cultura. Muitas delas já foram esquecidas na Europa.

Novos elementos do Halloween: a celebração do 31 de Outubro – muito possivelmente em virtude da sua origem como festa dos druidas – vem sendo ultimamente promovida por diversos grupos “neo pagãos”, e em alguns casos assume até mesmo o carácter de celebração satânica e ocultista. Hollywood contribui para isso com vários filmes, entre os quais se destaca a série Halloween, na qual a violência plástica e os assassinatos acabam por criar no espectador um estado de angústia e ansiedade. Muitos desses filmes, apesar das restrições de exibição, acabam sendo vistos por crianças, gerando nelas o medo e uma idéia errônea da realidade.A ligação dessa festa com o mal e com o ocultismo se comprova também pelo fato de que na noite do 31 de outubro se realizam na Irlanda, nos Estados Unidos, no México e em muitos outros países missas negras e outras reuniões desse tipo.Na celebração atual do Halloween, podemos notar a presença de muitos desses elementos.


A lanterna vegetal chamada de “jack o’lantern” em inglês,e a conhecida abóbora iluminada. A noite das bruxas é comemorada com uma ceia das bruxas em que é servido um caldo de urtigas entre outras pratos. Segue-se um ritual em que se faz uma reza “Co esta colher levantarei labaredas deste lume, que se parece co do Inferno. Fugirão daqui as bruxas” Depois segue-se a “grande queimada das bruxas”. em que se prepara e serve uma poção mágica à base de aguardente aquecida no caldeirão chamada de “queimada do Outro Mundo”. Enquanto a poção mágica é aquecida no caldeirão lê-se o esconjuro: “Sapos e bruxas, mouchos e crujas, demonhos, trasgos e dianhos, spírtos das eneboadas beigas, corvos, pegas e meigas, feitiços das mezinheiras, lume andante dos podres canhotos furados, luzinha dos bichos andantes, luz de mortos penantes, mau-olhado, negra inveija, ar de mortos, trevões e raios, piar de moucho, pecadora língua de má mulher casada cum home belho. Vade retro Satanás prás pedras cagadeiras!” .

Receitas de Purificação com Água

Limpeza  corpo
Tomar um banho com folhas de espinheiro alvar e galhos de arruda. Coloque as ervas dentro de um recipiente e deixe ferver por 5 minutos. Coe o líquido. Dilua em água fria e despeje no corpo, sempre da nuca para baixo.
 
Eliminar energias pesadas
Encha com água um recipiente de barro e coloque-o ao sol por 3 horas, o que deve ser feito num domingo á tarde. A água ficará repleta de boa energia. Depois, com a mão direita, salpique os cantos da sua casa com essa água, insistindo nas zonas onde pudessem ter estado pessoas doentes ou com más energias.


Para um dia especial
Antes de alguma ocasião especial para si, coloque num recipiente raminhos de alecrim, folhas de salva e de carqueja. deixe ferver por 5 minutos, coe e dilua em água fria. Após ter tomado o seu banho diário, esfregue o corpo com esse líquido e deixe secar no corpo. Insista no pulso direito e na zona central da testa.

Paz no lar
Molhe um ramo de cedro em água salgada, salpique as paredes, as ombreiras das portas e das janelas e todos os cantos de casa.

Harmonia e equilibrio
Para que fique em harmonia e equilibrio consigo e com os outros, tome um banho com água de côco diluída na água do banho. Este banho deverá ser feito numa sexta-feira à noite. 


    

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O PODER DAS VELAS

Desde sempre  o Homem,  por motivos religiosos e ritualísticos, teve necessidade de acender velas a entidades...deuses e demónios, venerando-os ou pedindo que esses os protegessem.
As velas eram diferentes e adaptadas a cada situação, variando por isso de forma e cor. Hoje, o poder  e o simbolismo mágico das velas de cor é sobejamente usado e reconhecido nos mais diversos tipos de rituais.

BRANCAS: Utilizam-se para invocar espirítos de luz. Vibrações positivas. Afastamento de energias negativas. Usadas em conjunto com outras velas, aumentam o poder mágico do ritual a que se destinam.
Em meditação são usadas como escudo protector contra energias negativas, protegendo espiritualmente.

PRETAS: Utilizam-se para absorver energias positivas e negativas. São utilizadas em magia negra com o propósito de absorver toda a luz astral da vítima, no entanto são muito utilizadas em magia branca também.
Não se faz meditação com velas pretas. Para retirar vibrações negativas, após tomar um banho, passe a vela pelo corpo. Em seguida, parta-a ou queime-a.

VERMELHAS: Utilizam-se para obter efeitos positivos e negativos. No aspecto positivo, despertam paixões ardentes, atracção sexual, coragem, poder e energia; no plano negativo, despertam impulsividade, agressividade, ódio e guerras. Estas velas são as que exercem maior influência sobre todas as outras.
Em meditação deve ser usada somente em casos de paixão ardente ou inércia.

CASTANHAS: Utilizam-se para atrair bens essenciais e estabilidade na vida e no emprego.
Em meditação deve ser usada sempre que haja dificuldades económicas em casa e problemas no trabalho.


PRATEADAS: Utilizam-se para neutralizar, apagar ou reenviar as energias negativas que lhe foram transmitidas.
Em meditação deve usar sempre que sentir que existe alguma ameaça contra si.

AZUIS: Utilizam-se para neutralizar ódios que existam dentro de si atraindo a calma e a serenidade.
Em meditação deve usá-las para afastar ódios e rancores na sua mente e sempre que necessite de sabedoria interior.

AMARELAS: Utilizam-se para atrair boa disposição, concentração e memória. Energias positivas contagiantes.
Em meditação devem ser usadas sempre que sentir uma desilusão ou desânimo.

DOURADAS: Utilizam-se para atrair dinheiro, sucesso e bens materiais. Estimulam a auto-estima.
Em meditação deve usar sempre que as economias estiverem em baixa e sempre que queira atingir sucesso social.

ROSAS: Utilizam-se para atrair o amor a amizade e a paz.
Em meditação devem ser usadas sempre que sinta falta de amor ou de estabilidade.

LARANJAS: Utilizam-se para atrair as amizades, os negócios e os estudos. Ajudam à desinibição.
Em meditação devem ser usadas sempre que se sinta confuso, antes de uma entrevista ou exame.

VERDES: Utilizam-se para atrair dinheiro e boa-sorte. São calmantes e relaxantes.
Em meditação devem ser usadas sempre que queira fechar um negócio vantajoso, ou quando se sentir em stress.

PÚRPURAS: Utilizam-se para favorecer os aspectos financeiros, espirituais ou amorosos.
Em meditação devem ser utilizadas quando quiser alcançar êxito espiritual, ou para curar uma paixão.





As velas coloridas  para ritual  que aqui apresento são  artesanais e ecológicas (recicladas), têm de altura 23cm (preço sob consulta e instruções para meditação).